A propósito de uma tigreza que não comia após ter perdido uns filhotes logo a seguir ao parto (e já estava quase à morte), e da solução que encontraram os zoólogos do Jardim Zoológico onde ela vive. Qual foi a solução? Como último recurso, e após várias outras tentativas falhadas, revestiram uns pequenos leitões com tecidos que aparentavam pele de tigre e sugeriram-lhe habilmente que os amamentasse. A tigreza aceitou a sugestão e sentiu-se feliz, voltando a comer:
Isto é, real e profundamente, uma demonstração de que o sentimento de bondade e de afecto existe imanente em todo o universo e, especificamente, em todas as espécies que nele existam.
Pena é que, também imanente, exista o sentimento de maldade e de crueldade. E isto também é visível por toda a parte. O próprio modo como o Universo foi "formatado", com espécies a devorarem-se umas às outras (inclusive os homens a terem de devorar outras espécies animais para se alimentarem), é prova disso. É por essa razão que sou cada vez mais vegetariano. Não sou capaz de comer carne quando, vendo um bife à minha frente, penso no sofrimento infligido aos bovinos que tiveram de ser chacinados para que nós, supostamente humanos, nos sentemos a uma mesa e, sem sabermos ou não querermos interpretar o que vamos fazer, nos deliciemos alegremente a saborear o bife, sem meditarmos ao menos um pouco acerca daquela chacina.
Pobres animais que, ainda por cima, nem sequer suspeitam de estar incluídos neste esquema bárbaro e, quando chega a hora, nem sequer compreendem porque razão merecem ser sacrificados tão impune, implacável e cruelmente !!
terça-feira, 23 de novembro de 2010
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Charlton Heston fala sobre a antiguidade da espécie humana
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Fui ontem operado à vista direita devido a glaucoma
Fui ontem (30 de Setembro de 2010) operado - mais uma vez - a um dos meus olhos devido ao fecho do canal de Schlemm (provocado por glaucoma) e consequente aumento da Pressão Intraocular (PIO ou IOP)
Pois é verdade. Fui ontem (30 de Setembro de 2010) novamente operado a um dos meus olhos (o direito) devido a ter-se fechado de novo o canal de Schlemm, por onde normalmente drena o humor aquoso. Desta vez, porém, o método utilizado na intervenção não foi o de uma operação clássica, como a que me fizeram em 7 de Junho deste ano, mas recorreu-se, sim, a um método mais simples (e muito mais barato !!) que os anglo-saxónicos designam por "needling" (que se poderá traduzir por agulhagem). É um método menos arriscado no meu caso, porque tomo normalmente anticoagulantes. Em Junho ocorreu uma hemorragia local durante a operação pelo método clássico (uma trabeculectomia) que me deixou sem ver desse olho durante 3 semanas. Com este método, o cirurgião introduz no globo ocular uma agulha muito fina existente na ponta de um bisturi especial. Com essa agulha ele vai explorando o canal até encontrar o local mais adequado para o abrir de novo. Eu estava anestesiado localmente, mas a exploração fazia-me impressão porque a sentia, embora não me doesse. Finalmente, após uns 15 minutos de exploração... conseguiu reabri-lo. A pressão intra-ocular está agora mais baixa (anda agora pelos 12 a 18 pontos, o que são valores normais porque abaixo de 21, o valor máximo a partir do qual há escavação do nervo óptico). Assim sendo, e enquanto se mantiver aberto o dito canal, a cabeça do nervo não será mais escavada, escavação que acaba por levar à cegueira esse olho, se não for constantemente controlada. No entanto, por razões mais ou menos obscuras, o canal poderá voltar a fechar-se, nunca se sabe quando. Podem passar semanas ou vários anos. Devo evitar fazer esforços, levantar objectos pesados, ajoelhar-me, baixar a cabeça para apanhar objectos, etc. e fazer 2 a 3 vezes por dia um exercício especial sobre o globo ocular. Consiste este exercício em pressionar o dito, na sua parte inferior ou na superior, com força, até começar a doer (no meu caso não dói, mas, a certa altura, começo a ver interiormente umas luzinhas. É caso para dizer que começo a ver estrelas... Se a seguir medir a pressão intra-ocular, ela estará baixa, em valores normais. E terei de medir a pressão intra-ocular com frequência, nos optometristas. Isto é, terei de levar uma vida muito regrada. O que me vale são as dezenas ou centenas de livros que ali tenho para ler, o último dos quais é o interessantíssimo "O LIVRO DA CONSCIÊNCIA" do Professor António Damásio, acabado de publicar e que já comecei a ler. Falta dizer que não terei de exercer esta pressão sobre o globo toda a vida. Basta que a faça durante mais umas semanas, até que a fístula resultante daquela intervenção esteja sanada. Nessa altura, o canal manter-se-á aberto e a drenar.Do que precisava agora era de um self-tonometer (um aparelho pequeno e portátil, que, não sendo tão exacto como os tonómetros normais, é contudo útil) para medir frequentemente, em casa, aquela pressão intra-ocular. Até agora ainda não encontrei na net quem o venda em Portugal. Nos Estados Unidos e no Brasil, por exemplo, já é vendido em massa. Mais uma consequência da nossa periferia?
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THE ORIGINS OF THE UNIVERSE
Exposição deslumbrante acerca das origens do Universo, que nos faz meditar sobre como também é "periférico" o nosso planeta... Olhar para o Universo faz-nos pensar em como, na maior parte do tempo das nossas vidas, nos esquecemos de que existe uma imensa, intrigante, e bela realidade à volta deste minúsculo planeta em que vivemos. A ciência já compreendeu e comprovou que no princípio era o Big Bang, que o Big Bang era Energia e Luz, e que o Big Bang estava com Energia e Luz. Só não sabe ainda o que havia antes do Big Bang !! Haverá um Universo paralelo em contracção acelerada - e não em expansão como o nosso - que no final há-de conduzir a outro Big Bang que dará origem a Galáxias e a Sistemas Solares que daqui nunca veremos?
http://www.youtube.com/watch?v=wg1fs6vp9Ok
http://www.youtube.com/watch?v=wg1fs6vp9Ok
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Tema musical do filme "A LISTA DE SCHINDLER"
Texto (em português do Brasil) que explica o significado da Lista de Schindler. O horrível "desassossego" (e este vocábulo é leve demais) a que os Nazis submeteram os judeus durante a 2ª Guerra Mundial (1939-1945) - Clicar sobre o link abaixo.
http://alistadeschindler.com/
Insuperável é a melancolia e a tristeza que este tema exprime, recordando o extermínio dos judeus pelos malditos nazis nos campos de concentração alemães no tempo de Hitler, durante aquela 2ª Guerra Mundial.
http://alistadeschindler.com/
Insuperável é a melancolia e a tristeza que este tema exprime, recordando o extermínio dos judeus pelos malditos nazis nos campos de concentração alemães no tempo de Hitler, durante aquela 2ª Guerra Mundial.
domingo, 20 de junho de 2010
quarta-feira, 5 de maio de 2010
quarta-feira, 31 de março de 2010
ACELERADOR DE PARTÍCULAS DO CERN CRIA ENERGIA SIMILAR À QUE DEU ORIGEM AO BIG BANG QUE PRODUZIU O UNIVERSO
Se algum de nós desaparecer subitamente já fica a saber que foi aspirado para o interior de um buraco negro artificialmente criado... e depois vá apresentar queixa ao CERN !! Será que o Japão e outros locais do mundo poderão ir queixar-se ao CERN dos terramotos e de outras catástrofes de grande envergadura a que se tem assistido nos últimos tempos?
30/03/2010 - Acelerador do CERN recria situação pós-Big Bang
GENEBRA - Pela primeira vez, cientistas conseguiram nesta terça-feira fazer funcionar o maior colisor de partículas do mundo - o Grande Colisor de Hadrons (LHC, na sigla em inglês) - e recriar uma situação similar aos instantes posteriores ao Big Bang, a grande explosão de matéria que deu origem ao universo.
A colisão de feixes de protões, feita a uma energia de 7 TeV teraelectrovolts, foi alcançada após duas tentativas fracassadas. O LHC conseguiu fazer colidir dois feixes de protões a uma velocidade três vezes maior do que o recorde anterior. Segundo os cientistas responsáveis pelo LHC, a energia de 7 TeV teraelectrovolts é recorde.
Os cientistas do CERN celebraram o resultado da experiência.
O sucesso desta experiência abre as portas a uma nova fase na física moderna, já que agora, segundo os cientistas do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN), será possível dar respostas a inúmeras incógnitas sobre o universo e a matéria.
"Isto é física em acção, o início de uma nova era, com colisões de 7 TeV (tera electron volts)", explicou Paola Catapano, cientista e porta-voz do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN), de Genebra, ao anunciar a experiência.
"É um momento fantástico para a ciência", destacou o director-geral do CERN, Rolf Heuer, em uma vídeo-conferência a partir do Japão, visivelmente emocionado.
Os pesquisadores na sala de controle do CERN aplaudiram quando as primeiras colisões bem-sucedidas ocorreram. Vários cientistas acompanham os trabalhos em vários locais do mundo. A nova etapa, chamada "Primeira Física", representa o começo de uma série de milhões de colisões similares que vão ocorrer durante um período de 18 a 24 meses.
"Com certeza repetiremos a façanha várias vezes na próxima semana e durante o ano", acrescentou o cientista, que comparou a experiência ao lançamento de duas agulhas de lados diferentes do Atlântico, esperando pelo choque delas.
Projecto de 10 mil milhões de dólares dos Estados Unidos, o LHC realiza as colisões de feixes de protões como parte de uma ambiciosa experiência que procura revelar detalhes sobre micro-partículas e micro-forças teóricas.
A ideia é que esses testes ajudem a lançar luz sobre as origens do universo, além de responderem a importantes questões da física. As colisões representam uma nova era na ciência para os pesquisadores que trabalham no LHC, que fica na fronteira entre a Suíça e a França e faz parte do CERN.
A experiência foi lançada com pompa em 10 de Setembro de 2008, mas apresentou problemas nove dias depois. As reparações e as melhorias custaram 40 milhões de dólares dos Estados Unidos, até que o aparelho voltou a operar no fim de Novembro.
As colisões, porém, causaram receio em algumas pessoas, que temiam riscos para o planeta por causa da criação de pequenos buracos negros - versões sub-atómicas de estrelas que entram em colapso gravitacional - cuja gravidade é tão forte que eles podem sugar planetas e outras estrelas. O CERN e muitos cientistas rejeitam qualquer ameaça à Terra ou aos seus habitantes, afirmando que esses buracos negros seriam tão fracos que se desfariam quase logo após serem criados, sem causar problemas.
A energia extra obtida no LHC europeu deve revelar dados sobre algumas questões ainda não respondidas na física de partículas, tais como a existência da antimatéria e a busca dos bosões de Higgs, uma partícula hipotética que, segundo os cientistas, daria massa a outras partículas e, com isso, a outros objectos e criaturas no universo.
O LHC funciona actualmente sem utilizar todo o seu potencial, já que foi concebido para produzir choques a uma velocidade de 14 TeV, ou 99,99% da velocidade da luz, que pode alcançar em 2012.
Os cientistas também esperam analisar, em escala mínima, o que ocorreu nos segundos após o Big Bang, que, segundo eles, foi o momento da criação do universo há cerca de 14 mil milhões de anos.
30/03/2010 - Acelerador do CERN recria situação pós-Big Bang
GENEBRA - Pela primeira vez, cientistas conseguiram nesta terça-feira fazer funcionar o maior colisor de partículas do mundo - o Grande Colisor de Hadrons (LHC, na sigla em inglês) - e recriar uma situação similar aos instantes posteriores ao Big Bang, a grande explosão de matéria que deu origem ao universo.
A colisão de feixes de protões, feita a uma energia de 7 TeV teraelectrovolts, foi alcançada após duas tentativas fracassadas. O LHC conseguiu fazer colidir dois feixes de protões a uma velocidade três vezes maior do que o recorde anterior. Segundo os cientistas responsáveis pelo LHC, a energia de 7 TeV teraelectrovolts é recorde.
Os cientistas do CERN celebraram o resultado da experiência.
O sucesso desta experiência abre as portas a uma nova fase na física moderna, já que agora, segundo os cientistas do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN), será possível dar respostas a inúmeras incógnitas sobre o universo e a matéria.
"Isto é física em acção, o início de uma nova era, com colisões de 7 TeV (tera electron volts)", explicou Paola Catapano, cientista e porta-voz do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN), de Genebra, ao anunciar a experiência.
"É um momento fantástico para a ciência", destacou o director-geral do CERN, Rolf Heuer, em uma vídeo-conferência a partir do Japão, visivelmente emocionado.
Os pesquisadores na sala de controle do CERN aplaudiram quando as primeiras colisões bem-sucedidas ocorreram. Vários cientistas acompanham os trabalhos em vários locais do mundo. A nova etapa, chamada "Primeira Física", representa o começo de uma série de milhões de colisões similares que vão ocorrer durante um período de 18 a 24 meses.
"Com certeza repetiremos a façanha várias vezes na próxima semana e durante o ano", acrescentou o cientista, que comparou a experiência ao lançamento de duas agulhas de lados diferentes do Atlântico, esperando pelo choque delas.
Projecto de 10 mil milhões de dólares dos Estados Unidos, o LHC realiza as colisões de feixes de protões como parte de uma ambiciosa experiência que procura revelar detalhes sobre micro-partículas e micro-forças teóricas.
A ideia é que esses testes ajudem a lançar luz sobre as origens do universo, além de responderem a importantes questões da física. As colisões representam uma nova era na ciência para os pesquisadores que trabalham no LHC, que fica na fronteira entre a Suíça e a França e faz parte do CERN.
A experiência foi lançada com pompa em 10 de Setembro de 2008, mas apresentou problemas nove dias depois. As reparações e as melhorias custaram 40 milhões de dólares dos Estados Unidos, até que o aparelho voltou a operar no fim de Novembro.
As colisões, porém, causaram receio em algumas pessoas, que temiam riscos para o planeta por causa da criação de pequenos buracos negros - versões sub-atómicas de estrelas que entram em colapso gravitacional - cuja gravidade é tão forte que eles podem sugar planetas e outras estrelas. O CERN e muitos cientistas rejeitam qualquer ameaça à Terra ou aos seus habitantes, afirmando que esses buracos negros seriam tão fracos que se desfariam quase logo após serem criados, sem causar problemas.
A energia extra obtida no LHC europeu deve revelar dados sobre algumas questões ainda não respondidas na física de partículas, tais como a existência da antimatéria e a busca dos bosões de Higgs, uma partícula hipotética que, segundo os cientistas, daria massa a outras partículas e, com isso, a outros objectos e criaturas no universo.
O LHC funciona actualmente sem utilizar todo o seu potencial, já que foi concebido para produzir choques a uma velocidade de 14 TeV, ou 99,99% da velocidade da luz, que pode alcançar em 2012.
Os cientistas também esperam analisar, em escala mínima, o que ocorreu nos segundos após o Big Bang, que, segundo eles, foi o momento da criação do universo há cerca de 14 mil milhões de anos.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Eternidade?
Por aqui andamos todos,
Convictos da eternidade.
Insuspeitados
de isso não ser verdade.
De cá olhamos para lá,
Persistindo e simulando vê-la.
Iludindo-nos.
Nunca a atingiremos, nunca a veremos.
E não a atingiremos nem a veremos
porque alguém a isso nos condenou.
E quando daqui partirmos,
o eu que era nosso vagueará, perdido,
entre a esperança de cá e a ilusão de haver um lá.
Obnubilado, atordoado,
em busca da identidade que se esvaiu
e mais não é já do que saudade.
M.C.
Convictos da eternidade.
Insuspeitados
de isso não ser verdade.
De cá olhamos para lá,
Persistindo e simulando vê-la.
Iludindo-nos.
Nunca a atingiremos, nunca a veremos.
E não a atingiremos nem a veremos
porque alguém a isso nos condenou.
E quando daqui partirmos,
o eu que era nosso vagueará, perdido,
entre a esperança de cá e a ilusão de haver um lá.
Obnubilado, atordoado,
em busca da identidade que se esvaiu
e mais não é já do que saudade.
M.C.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
FADO FALADO . Pelo grande João Villaret
Vale sempre a pena recordar a excelência da saudosa dicção, da saudosa declamação, do grande JOÃO VILLARET
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