(O vídeo abaixo tem áudio)- Stephen Hawking, o famoso matemático e cosmólogo, professor da Universidade de Cambridge, Grã-Bretanha, diz: "TEVE O UNIVERSO UM PRINCÍPIO? E, SE ASSIM FOI, O QUE ACONTECEU ANTES DELE? DE ONDE VEIO O UNIVERSO? E PARA ONDE VAI?"
Atrevo-me a acrescentar as seguintes questões:
Qual o seu desígnio?
Porque razão existe?
Que vontade o criou? A quem pertence ela? Segundo a concepção ontológica da Bíblia Cristã, pertence ao Ser Absoluto, Criador e não Criado, por sempre ter existido. Deus é o seu nome comum. Quem não está inclinado a aceitar as concepções bíblicas tenta explicar a existência do Universo (ou dos Universos, pois há quem fale em Universos Paralelos ao nosso, habitados ou não por outro género ou espécie de seres) baseando-se em causas meramente físicas. Porém, estes não vão além da teoria da explosão de uma enorme quantidade de matéria extremamente concentrada. É o tal fenómeno conhecido por Big-Bang. Essa matéria, ao explodir, expandiu-se e formou o nosso Universo físico que, ao que parece, ainda está em fase de expansão. Chegará o dia em que se começará a verificar o contrário: o Universo começará a contrair-se até chegar à fase inicial de extrema concentração. E o ciclo repetir-se-á. Porém, esta teoria não explica a razão da existência inicial da matéria. E voltamos à mesma: quem a criou? E porquê? E para quê? Para mero comprazimento? Para se divertir observando as consequências da criação? A Cosmologia é uma ciência profunda e exacta nas suas formulações matemáticas, mas está longe de poder explicar a natureza última da Criação e os seus desígnios. Voltarei ao assunto um destes dias, possivelmente, porque falta tentar perscrutar as razões da criação de todos os seres vivos e, especialmente, a do Homem. Àparte o aspecto ontológico, entraremos então nas teorias do creacionismo e do evolucionismo.