Por aqui andamos todos,
Convictos da eternidade.
Insuspeitados
de isso não ser verdade.
De cá olhamos para lá,
Persistindo e simulando vê-la.
Iludindo-nos.
Nunca a atingiremos, nunca a veremos.
E não a atingiremos nem a veremos
porque alguém a isso nos condenou.
E quando daqui partirmos,
o eu que era nosso vagueará, perdido,
entre a esperança de cá e a ilusão de haver um lá.
Obnubilado, atordoado,
em busca da identidade que se esvaiu
e mais não é já do que saudade.
M.C.
Mario,
ResponderEliminarAs nossos buscas serão sempre incessantes...
Abraço
Marcolino