sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

A diversidade de frequências que existem no éter, por exemplo as da rádio comum, tem também equivalência na diversidade de frequências que existe nos cérebros humanos.
Por exemplo: há quem atribua uma enorme importância às frequências da boa música (seja ela clássica, seja ela popular, seja ela a de Jazz, etc.) e não possa passar sem ela porque a sua alma e a história da sua vida os leva a estarem perfeitamente sintonizados com a frequência dessa boa música. E esses sentem-se mal quando não ouvem essa boa música, que lhes dá saúde mental e física, e lhes retempera a alma.
Mas também há os que estão sintonizados noutras frequências, e para quem a música ocupa um lugar muito secundário nas suas existências, ou nem sequer ocupa qualquer lugar. Normalmente encontram-se sintonizados noutras áreas da vida muito diferentes e que até podem ser muito louváveis.
O que surpreende, contudo, é que nunca, ou raramente, rodam o botão da sintonização, para procurarem as outras frequências. É que, nem sei sequer se eles se lembram de que existe um botão de sintonização, e de que o Universo em que vivem, em que todos vivemos, é circular, é global, e está repleto das frequências mais diversas, de onde vem muita Luz!!
E eles, Graças ao Senhor, ou talvez não a Ele, sentem-se felizes ao não rodarem o botão da sintonização. Bem hajam porque assim não vão causar interferências nem distorções sonoras... nos ouvidos de quem está a escutar com gosto aquelas outras melodiosas frequências... :o))
A taxa de desemprego está a diminuir? E os mais de 130 000 desempregados que emigraram? E os que, por desânimo profundo, desistiram de procurar emprego e não se deslocam aos Centros de Emprego à procura de emprego, não constando assim nas estatísticas? E os que, entretanto, atingiram uma idade em que já não há oferta de emprego, e que, pelas razões anteriores, também já não se deslocam aos Centros de Emprego? A propaganda do governo insiste sempre no logro da diminuição da taxa de desemprego, mas é conveniente que não nos deixemos enganar.
O "engenhoso" plano disfarçado de Passos Coelho e dos seus acólitos, com os cortes sucessivos nas pensões de reforma, cortes esses que atingem fundamentalmente os cidadãos mais idosos e com menos recursos, negando-lhes uma vida digna e impedindo-os, por exemplo, de comprarem medicamentos de que necessitam porque - nem com a participação do Estado no valor deles - os podem comprar, bem como de pagarem os empréstimos bancários que contraíram para adquirirem as habitações onde vivem, etc. implica que, por meio desse plano, vão aliviando os encargos financeiros do Estado com a segurança social. As contrapartidas desse plano são:
a) Mortes prematuras desses cidadãos
b) Mortes prematuras dos familiares que os passaram a sustentar (pais e outros familiares), ao ponto de alguns dos filhos terem voltado a residir com os pais, tudo isso também devido à drástica diminuição do seu nível de vida e dos seus recursos financeiros, etc.
Os "inventores" do plano conseguem assim aliviar as finanças da segurança social... e sentem-se felizes porque nada disto os afecta directamente...
Trata-se de uma forma engenhosa, imoral e disfarçada de "matar velhos" que "não andam cá a fazer nada"... e só servem para sobrecarregar as finanças do Estado.
Os nazis alemães da 2ª Guerra Mundial fizeram aos judeus algo de certo modo semelhante..., também por razões económicas e financeiras (diziam que os judeus dominavam toda a economia e as finanças germânicas e que eram causadores do desemprego que afligia a Alemanha). Daí e por outras razões históricas, o seu Anti-semitismo. E assim foram, primeiro, expulsando os judeus de todos os postos que ocupavam na sociedade alemã, e depois levando à morte nos campos de concentração, milhões de judeus. Com isso aniquilaram toda uma classe social de gente altamente produtiva e inteligente, de médicos, engenheiros, economistas, arquitectos, investigadores, etc.
O que é aterrador no meio deste horrível panorama, é que ainda haja neste país cidadãos que dizem ir votar de novo nos partidos que constituem o nosso actual governo... e numa percentagem de certo modo elevada.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Dave Brubeck sons jazz quintet honoring him in one of his last anniversaries 
 

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

O sentimento da saudade tanto nos faz recordar com emoção um minuto atrás como uma década ou mais atrás. Só que essa emoção pode ser de suprema alegria ou de profunda tristeza. Bom seria que os deuses nos mantivessem pelo menos na média das alturas, se melhor não conseguissem...

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A crise económica e financeira em que o mundo se encontra mergulhado

Esta profunda crise em que estamos todos mergulhados e que ninguém ainda sabe bem onde nos vai conduzir e como sair dela, está a levar muita gente ao desespero, obviamente com razão. São famílias inteiras no desemprego, com as consequências que daí advêm, são governos a diminuírem ou a eliminarem ajudas de carácter social (subsídios de desemprego, saúde, ensino, etc.), são empresas na insolvência ou mesmo na falência, e por aí adiante. Tudo isto com consequências pesadas, primeiro no bem-estar de milhares de cidadãos e de famílias, e simultaneamente na economia dos países e nas suas finanças, entre as quais, obviamente, a menor cobrança de impostos devido ao desemprego e à falência de empresas, com a consequente maior fragilidade financeira dos respectivos Estados. Uma espécie de "pescadinha de rabo na boca"... Os empréstimos externos, a que os países têm vindo constantemente a recorrer, não são evidentemente solução para esta situação. Assim como nenhum indivíduo pode viver digna e eternamente de empréstimos, também nenhum Estado, nenhum país, o pode. Cada vez se irá afundando mais na sua debilidade. A óbvia solução está no incremento da produção interna e na exportação dos produtos produzidos, até que o saldo importações/exportações fosse positivo. Seria isso uma forma de diminuir progressivamente a sua dívida externa. Contudo, os juros cobrados, muitas vezes, se não sempre, com taxas demasiado elevadas e sem qualquer noção das realidades actuais, apenas conduzem ao agravamento interminável da situação dos devedores... . É pois necessário renegociar as taxas e os prazos de pagamento. Se assim não for, todos perdem: devedores e credores
O incremento da produção interna dos países em crise económica e financeira, do seu PIB, é porém coisa para demorar anos e anos. E isso, o tal incremento, naquilo que nos toca, por diversas razões não nos está muito na vocação... salvo muito raras e honrosas excepções. Assim sendo, que o Senhor e a Senhora de Fátima nos amparem.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

O Equilíbrio Corpo Espírito

Debrak Chopra e o equilíbrio Corpo/Espírito

Houve tempos em que li vários livros que aqui tenho sobre filosofia hindu. Foi lá pelos anos 60/70. Nessa ocasião também li com muito interesse certos livros sobre os possíveis significados profundos da vida de todos nós, alguns da Helena Blavatsky. O que significa isto TUDO em que estamos inseridos? Porque foram criados os seres vivos deste planeta (animais e vegetais), e os prováveis seres de outros planetas deste universo em que vivemos? Qual o objectivo final? Quem teve essa ideia, esse desejo? Para quê? E afinal, porque foi criado o próprio Universo? Não basta dizer que isso se deveu a um simples fenómeno físico, o Big-Bang, a explosão inicial de matéria concentrada, comprimida, que originou a expansão dessa matéria Se havia matéria comprimida, concentrada, é porque já tinha havido matéria que antes não estava comprimida, concentrada, e à qual deveria ou poderia corresponder outro Universo. E de onde veio essa matéria? Há cientistas que dizem que parece haver outros Universos paralelos ao nosso. E que provavelmente serão habitados por seres vivos semelhantes ou muito diferentes de nós. Esses seres podem até ser muito mais inteligentes e terem tido uma origem muito mais remota. E possuírem uma maior percentagem de espírito do que de matéria. Com as consequências que daí advirão. Faz algum sentido.
Voltando ao início: qual o verdadeiro e profundo objectivo de nos terem criado? Ou seremos de geração espontânea? E a tragédia é que, quem nos criou (chamem-lhe os nomes que lhe queiram chamar, designem-o como quiserem), alguns anos depois de individualmente nos ter criado destrói-nos implacavel e friamentemente. E será que já desistimos de procurar a razão deste mistério? Porque desistimos? Porque nos foi fechada na cara, com grande estrondo, a porta que conduziria à decifração do segredo! É caso para dizer que a nossa existência - dados estes factos - não faz sentido. É um mero acidente molecular, dependente das apetências do Criador. Isto se pensarmos em termos mais ou menos profundos. Se pensarmos em termos superficiais, achamos que faz muito sentido: referencia-mo-nos a um Criador (não sabemos quem é, ou o que é, mas depreendemos que deve haver algum... apesar de invisível). Ele são os nossos filhos, ele são os demais parentes que nos rodeiam, ele é o nosso emprego (quando existe...), ele são as nossas férias na praia ou no campo, ele são as nossas viagens, ele é a competição com os demais, como no futebol, aqui tão apreciado, etc. etc. etc. É isso que acontece quando não elevamos os olhos para o infinito céu, ansiando por perscrutarmos a sua imensidão, tentando adivinhar o que por lá vai, e apenas nos ocupamos com o que vemos a... poucos passos do nosso nariz. É assim que gastamos a maior parte da nossa vida. Disfarçando - ou nem isso - que não desconfiamos do Mistério. Fazendo de conta e ocupando-nos apenas com as banalidades do dia-a-dia! Empatando o tempo que nos falta para passarmos desta para melhor...
Se calhar é isso mesmo que Ele quer... Que Ele nos valha, o tal Criador em que se ancoram os que recorrem à Fé. E a Fé não é o mesmo que Razão. A Fé está no íntimo de cada um e só cada um sabe porque a tem e porque acredita tanto onde a foi buscar. A Razão baseia-se na Lógica. Mesmo que o Criador exista, a maior parte do tempo - se não sempre - parece não nos escutar. A todos nós, mas especialmente aos que mais sofrem sem saberem porquê. E actualmente ainda mais estranha é a sua aparente ausência e o seu silêncio. Pesado silêncio!! E aos que me venham dizer que os males do mundo apenas se devem a nós próprios, à poluída e pecaminosa Humanidade, respondo: e, por exemplo, porque morre às vezes de mortes horríveis (doenças cancerosas, por exemplo) um bebé há pouco nascido? Que males praticou ele? Que pecados cometeu a pobre criança? Onde estava o Criador que não viu a cena? E onde estava Ele quando os nazis praticaram todas as suas crueldades e barbaridades, até sobre crianças? E em tantas outras circunstâncias e eventos? Silencioso...
Sim; soube entretanto que Voltaire disse o mesmo. Estou bem acompanhado.