Parece que há quem visite este blog e pense que, pelo que aqui escrevo, não sei que Portugal vale mais do que sei e aqui digo... Quem assim pensa ainda não reparou que tudo o que aqui tenho escrito até agora é irrefutável. Seríamos melhores, muito melhores, se não suportássemos sobre os ombros as carências que suportamos. As minhas opiniões estão documentadas: é o PIB per capita que é baixíssimo; é a taxa de analfabetismo que é a maior da Europa; são os filhos dos imigrantes portugueses no Canadá que apresentam a maior taxa de abandono escolar entre os filhos dos restantes imigrantes de outros países, é a música erudita portuguesa que, praticamente, não é transmitida nas centenas de rádios internacionais que aqui oiço via internet ou via parabólica, ao contrário da espanhola ou da inspirada em Espanha, etc. Tomara eu que isto não fosse verdadeiro, porque me sentiria orgulhoso do meu país ! E, o que é também motivo de reflexão, é que uma grande maioria dos meus compatriotas não tem consciência destas realidades (ou faz por as esquecer, como se esquecê-las resolvesse o problema...). É por essa razão que - quando tomo conhecimento de realidades positivas - se me alegra a alma e não me coíbo de as destacar conforme é o caso do trabalho que vem desenvolvendo a AICEP
http://www.portugalglobal.pt/PT/Paginas/Home.aspx
terça-feira, 3 de novembro de 2009
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Yes, despite our love for rest, we will survive
Sim, apesar do nosso grande amor pelo descanso, pelas praias, pelo bronzeado, pelo futebol, pela rambóia, etc... We will survive...
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Kremer and Kremerata,
We will survive
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Os portugueses beneficiam de demasiados dias de descanso...
Portugal é o sexto país do mundo com mais dias de descanso

Se somarmos os 22 dias de período mínimo de férias legais aos 13 feriados nacionais, os trabalhadores portugueses irão usufruir em 2009 de 35 dias de descanso. Para este cômputo não foram considerados os feriados ao Sábado e Domingo. Espanha está em quinto lugar neste ranking, com 36 dias. Lituânia e Brasil são os países com mais dias de descanso (41) previstos para 2009. Com menor número de dias livres estão o Canadá (19) e a China (21).
Segundo a mesma pesquisa, todos os funcionários têm direito a subsídio de férias, dependendo do total de dias que as empresas devem oferecer por lei aos seus colaboradores. Enquanto a Finlândia, Brasil e França têm direito a 30 dias de férias por ano, países como Lituânia, Rússia e Reino Unido têm direito a 28 dias. Com 26 dias está a Polónia seguida da Grécia, Áustria, Rússia e Reino Unido com 25. Portugal tem 22 dias de férias previstos por Lei, o mesmo período mínimo que Espanha.
Em alguns países, como por exemplo os Estados Unidos, o número de férias depende de factores variáveis, como a antiguidade do colaborador na empresa. Globalmente, os funcionários europeus são os que recebem os maiores subsídios de férias. Quando comparados os dias de férias previstos por lei a nível global, existe grande discrepância. Na Austrália, Nova Zelândia e Japão os colaboradores gozam de 20 dias, mais do que em Taiwan (15), Hong Kong e Singapura (14), Índia (12) e China (10).
O número de dias de descanso dos colaboradores não se restringe às férias previstas por Lei, acrescendo a estes dias os feriados existentes em cada país. O Japão e a Índia lideram a lista mundial, com 16 feriados nacionais por ano, seguidos de Chipre, Eslováquia e Coreia do Sul com 15 feriados. Malta e Espanha têm 14, enquanto Portugal, Áustria, Lituânia, Eslovénia e Taiwan possuem 13 feriados nacionais. O Reino Unido, Austrália e Holanda são os países com menor número de feriados, com apenas oito.
Assumindo que os cidadãos usufruem de todos os dias de férias e feriados nacionais a que têm direito, os trabalhadores do Brasil e da Lituânia gozam de 41 dias por ano, enquanto que na Finlândia, França e Rússia têm 40 dias de descanso. Os cidadãos do Canadá são quem tem menos dias de descanso, com apenas 19.
Em termos gerais, no que respeita ao panorama europeu, ao juntarmos as férias e os feriados nacionais, os cidadãos da Lituânia são os que têm direito à maior quantidade de férias pagas na Europa, com 41 dias por ano. A França, a Finlândia e a Rússia ocupam o segundo lugar com 40 dias, seguindo-se a Áustria e Malta (38), Grécia (37) e por fim Suécia, Espanha e Reino Unido (36). Os trabalhadores em Itália têm direito a 31 dias de férias remuneradas, enquanto na Alemanha, Roménia e Bélgica têm apenas 30 dias. Os trabalhadores da Irlanda e da Holanda têm a menor quantidade de dias remunerados (29 e 28 dias, respectivamente).
domingo, 18 de outubro de 2009
domingo, 30 de agosto de 2009
"The Great Dictator", Charlie Chaplin (tem áudio)
Extracto do filme "The Great Dictator", de Charlie Chaplin
quarta-feira, 27 de maio de 2009
PIB per capita português é o mais baixo da Zona Euro
"Eurostat
PIB per capita português é o mais baixo da Zona Euro
17.12.2007 - 17h10 Lusa
O Produto Interno Bruto (PIB) português medido em unidades de poder de compra situou-se em 2006 em 75 por cento da média europeia, sendo o mais baixo da zona euro, segundo dados do Eurostat publicados hoje, no Luxemburgo.
O departamento de estatísticas europeu indica que o PIB português por habitante passou de 76 por cento da média da UE em 2005 para 75 em 2006, nível que apresentava em 2004.
Portugal tem um dos valores mais baixos da UE a 27 e é ultrapassado por quatro Estados-membros que aderiram em 2004: República Checa (77 por cento), Malta (77 por cento), Chipre (92) e Eslovénia (88).
Entre os países que integram a zona euro, cujo rendimento médio é superior em 10 por cento à média da UE à 27, Portugal apresenta o PIB per capita mais baixo.
O PIB per capita medido em unidades de poder de compra variou em 2006 entre os 37 e os 280 por cento da média da UE-27, o fosso entre os mais pobres e os mais ricos voltando a agravar-se no seio da união.
O Luxemburgo reforçou em 2006 a liderança desta classificação com um PIB por habitante duas vezes e meio superior à média da UE (280 por cento, contra 265 um ano antes), enquanto a Irlanda estava cerca de 50 por cento acima da média (146 por cento).
A Bulgária mantinha a última posição com um PIB equivalente a 37 por cento da média (contra 35 um ano antes).
A Holanda, Áustria, Dinamarca, Bélgica, Suécia situavam-se aproximadamente entre 20 à 30 por cento acima da média.
O Reino Unido, a Finlândia, a Alemanha e a França estavam entre 10 a 20 por cento acima da média, enquanto a Espanha, a Itália e a Grécia estavam na média.
Em Chipre e na Eslovénia, o PIB per capita estava 10 por cento abaixo da média dos 27, enquanto na República Checa, Malta e em Portugal era entre 20 a 25 por cento inferior.
A Estónia, Hungria e Eslováquia tinham rendimentos inferiores em 35 por cento, enquanto a Lituânia, a Letónia e a Polónia estavam entre 40 a 50 por cento abaixo.
A Bulgária e a Roménia apresentavam os rendimentos per capita mais baixos da UE (de 37 e 39 por cento respectivamente). "
Artigo publicado no jornal PÚBLICO
PIB per capita português é o mais baixo da Zona Euro
17.12.2007 - 17h10 Lusa
O Produto Interno Bruto (PIB) português medido em unidades de poder de compra situou-se em 2006 em 75 por cento da média europeia, sendo o mais baixo da zona euro, segundo dados do Eurostat publicados hoje, no Luxemburgo.
O departamento de estatísticas europeu indica que o PIB português por habitante passou de 76 por cento da média da UE em 2005 para 75 em 2006, nível que apresentava em 2004.
Portugal tem um dos valores mais baixos da UE a 27 e é ultrapassado por quatro Estados-membros que aderiram em 2004: República Checa (77 por cento), Malta (77 por cento), Chipre (92) e Eslovénia (88).
Entre os países que integram a zona euro, cujo rendimento médio é superior em 10 por cento à média da UE à 27, Portugal apresenta o PIB per capita mais baixo.
O PIB per capita medido em unidades de poder de compra variou em 2006 entre os 37 e os 280 por cento da média da UE-27, o fosso entre os mais pobres e os mais ricos voltando a agravar-se no seio da união.
O Luxemburgo reforçou em 2006 a liderança desta classificação com um PIB por habitante duas vezes e meio superior à média da UE (280 por cento, contra 265 um ano antes), enquanto a Irlanda estava cerca de 50 por cento acima da média (146 por cento).
A Bulgária mantinha a última posição com um PIB equivalente a 37 por cento da média (contra 35 um ano antes).
A Holanda, Áustria, Dinamarca, Bélgica, Suécia situavam-se aproximadamente entre 20 à 30 por cento acima da média.
O Reino Unido, a Finlândia, a Alemanha e a França estavam entre 10 a 20 por cento acima da média, enquanto a Espanha, a Itália e a Grécia estavam na média.
Em Chipre e na Eslovénia, o PIB per capita estava 10 por cento abaixo da média dos 27, enquanto na República Checa, Malta e em Portugal era entre 20 a 25 por cento inferior.
A Estónia, Hungria e Eslováquia tinham rendimentos inferiores em 35 por cento, enquanto a Lituânia, a Letónia e a Polónia estavam entre 40 a 50 por cento abaixo.
A Bulgária e a Roménia apresentavam os rendimentos per capita mais baixos da UE (de 37 e 39 por cento respectivamente). "
Artigo publicado no jornal PÚBLICO
terça-feira, 26 de maio de 2009
"SMILE" Lyrics (Áudio com o vídeo anterior)
Words by John Turner and Geoffrey Parsons and music by Charlie Chaplin
Smile though your heart is aching
Smile even though its breaking
When there are clouds in the sky, youll get by
If you smile through your fear and sorrow
Smile and maybe tomorrow
Youll see the sun come shining through for you
Light up your face with gladness
Hide every trace of sadness
Although a tear may be ever so near
Thats the time you must keep on trying
Smile, whats the use of crying?
Youll find that life is still worthwhile
If you just smile
Thats the time you must keep on trying
Smile, whats the use of crying?
Youll find that life is still worthwhile
If you just smile
Smile though your heart is aching
Smile even though its breaking
When there are clouds in the sky, youll get by
If you smile through your fear and sorrow
Smile and maybe tomorrow
Youll see the sun come shining through for you
Light up your face with gladness
Hide every trace of sadness
Although a tear may be ever so near
Thats the time you must keep on trying
Smile, whats the use of crying?
Youll find that life is still worthwhile
If you just smile
Smile, whats the use of crying?
Youll find that life is still worthwhile
If you just smile
domingo, 24 de maio de 2009
KURT WEILL - Compositor alemão depois emigrado para os Estados Unidos - Sempre preocupado com a justiça social e opositor ao nazismo
Ouvir abaixo, extraída de "Die Dreigroschenoper" (A Ópera dos três Vinténs) a famosa canção original "Mack die Messer" (Mack the Knife), estreada em Berlim em 1928. Lotte Lenya, esposa de Kurt Weill, interpretou-a e gravou-a inúmeras vezes.
"Kurt Weill
Compositor alemão - mais tarde naturalizado americano - nascido em 1900, começou a sua carreira no início da década de 20 do século XX, depois de terminados os estudos musicais em Berlim. A sua primeira ópera, The Protagonist, de Georg Kaiser, foi composta em 1926. Mas cedo se devotou aos musicais e a sua colaboração com Bertolt Brecht tornou-o famoso por toda a Europa.
Em 1933 escapa ao domínio nazi, primeiro em Paris (1933-1935), depois nos Estados Unidos da América, até à data da sua morte.
A sua carreira ficou marcada por três princípios: preocupação com a justiça social; busca incessável de autores dramáticos e letristas para seus colaboradores; capacidade de adaptação a qualquer tipo de audiência.
Dos seus trabalhos destacam-se: Violin Concerto (1925), The Threepenny Opera (Bertolt Brecht, 1928), Rise and Fall of the City of Mahagonny (Bertolt Brecht, 1930), The Pledge (Caspar Neher, 1932), The Seven Deadly Sins (Bertolt Brecht, 1933), Lady in the Dark (Moss Hart e Ira Gershwin, 1941), Street Scene (Elmer Rice e Langston Hughes, 1947), Lost in the Stars (Maxwell Anderson, 1949).
Faleceu em 1950, vítima de ataque cardíaco, quando estava a trabalhar na adaptação musical de Huckleberry Finn, deixando para trás uma reputação que continua a crescer à medida que a sua música é interpretada."
"Kurt Weill
Compositor alemão - mais tarde naturalizado americano - nascido em 1900, começou a sua carreira no início da década de 20 do século XX, depois de terminados os estudos musicais em Berlim. A sua primeira ópera, The Protagonist, de Georg Kaiser, foi composta em 1926. Mas cedo se devotou aos musicais e a sua colaboração com Bertolt Brecht tornou-o famoso por toda a Europa.
Em 1933 escapa ao domínio nazi, primeiro em Paris (1933-1935), depois nos Estados Unidos da América, até à data da sua morte.
A sua carreira ficou marcada por três princípios: preocupação com a justiça social; busca incessável de autores dramáticos e letristas para seus colaboradores; capacidade de adaptação a qualquer tipo de audiência.
Dos seus trabalhos destacam-se: Violin Concerto (1925), The Threepenny Opera (Bertolt Brecht, 1928), Rise and Fall of the City of Mahagonny (Bertolt Brecht, 1930), The Pledge (Caspar Neher, 1932), The Seven Deadly Sins (Bertolt Brecht, 1933), Lady in the Dark (Moss Hart e Ira Gershwin, 1941), Street Scene (Elmer Rice e Langston Hughes, 1947), Lost in the Stars (Maxwell Anderson, 1949).
Faleceu em 1950, vítima de ataque cardíaco, quando estava a trabalhar na adaptação musical de Huckleberry Finn, deixando para trás uma reputação que continua a crescer à medida que a sua música é interpretada."
sexta-feira, 22 de maio de 2009
A Dança dos 7 Véus (abaixo) é muito citada no livro "O Resto é Ruído - À escuta do Século XX" que traduzi
A Dança dos 7 Véus (abaixo) é muito citada no livro "O Resto é Ruído - À escuta do Século XX" de Alex Ross, que traduzi em 2010, durante 6 meses e longas horas de trabalho. Sempre foram 600 páginas (no original) de denso texto em inglês dos Estados Unidos. Ainda se encontra à venda em algumas FNACs e em algumas livrarias. Entretanto, a tradução brasileira foi publicada no mês de Abril de 2009 pela Companhia das Letras, editora de São Paulo, tendo a tradução do livro sido entregue a 2 (dois...) tradutores devido à extensão e grandiosidade do conteúdo, que associa a história da música erudita do Século XX aos múltiplos acontecimentos históricos (sociais e políticos) que rechearam esse século. Em português do Brasil, a obra tem 680 páginas e o livro - que é extremamente interessante - está a ter um grande sucesso por lá. Algumas livrarias brasileiras já o têm esgotado.
sábado, 16 de maio de 2009
Continua a não se saber como realmente teve origem o Universo em que vivemos e, sobretudo, se algo havia antes dele
(O vídeo abaixo tem áudio)- Stephen Hawking, o famoso matemático e cosmólogo, professor da Universidade de Cambridge, Grã-Bretanha, diz: "TEVE O UNIVERSO UM PRINCÍPIO? E, SE ASSIM FOI, O QUE ACONTECEU ANTES DELE? DE ONDE VEIO O UNIVERSO? E PARA ONDE VAI?"
Atrevo-me a acrescentar as seguintes questões:
Qual o seu desígnio?
Porque razão existe?
Que vontade o criou? A quem pertence ela? Segundo a concepção ontológica da Bíblia Cristã, pertence ao Ser Absoluto, Criador e não Criado, por sempre ter existido. Deus é o seu nome comum. Quem não está inclinado a aceitar as concepções bíblicas tenta explicar a existência do Universo (ou dos Universos, pois há quem fale em Universos Paralelos ao nosso, habitados ou não por outro género ou espécie de seres) baseando-se em causas meramente físicas. Porém, estes não vão além da teoria da explosão de uma enorme quantidade de matéria extremamente concentrada. É o tal fenómeno conhecido por Big-Bang. Essa matéria, ao explodir, expandiu-se e formou o nosso Universo físico que, ao que parece, ainda está em fase de expansão. Chegará o dia em que se começará a verificar o contrário: o Universo começará a contrair-se até chegar à fase inicial de extrema concentração. E o ciclo repetir-se-á. Porém, esta teoria não explica a razão da existência inicial da matéria. E voltamos à mesma: quem a criou? E porquê? E para quê? Para mero comprazimento? Para se divertir observando as consequências da criação? A Cosmologia é uma ciência profunda e exacta nas suas formulações matemáticas, mas está longe de poder explicar a natureza última da Criação e os seus desígnios. Voltarei ao assunto um destes dias, possivelmente, porque falta tentar perscrutar as razões da criação de todos os seres vivos e, especialmente, a do Homem. Àparte o aspecto ontológico, entraremos então nas teorias do creacionismo e do evolucionismo.
Atrevo-me a acrescentar as seguintes questões:
Qual o seu desígnio?
Porque razão existe?
Que vontade o criou? A quem pertence ela? Segundo a concepção ontológica da Bíblia Cristã, pertence ao Ser Absoluto, Criador e não Criado, por sempre ter existido. Deus é o seu nome comum. Quem não está inclinado a aceitar as concepções bíblicas tenta explicar a existência do Universo (ou dos Universos, pois há quem fale em Universos Paralelos ao nosso, habitados ou não por outro género ou espécie de seres) baseando-se em causas meramente físicas. Porém, estes não vão além da teoria da explosão de uma enorme quantidade de matéria extremamente concentrada. É o tal fenómeno conhecido por Big-Bang. Essa matéria, ao explodir, expandiu-se e formou o nosso Universo físico que, ao que parece, ainda está em fase de expansão. Chegará o dia em que se começará a verificar o contrário: o Universo começará a contrair-se até chegar à fase inicial de extrema concentração. E o ciclo repetir-se-á. Porém, esta teoria não explica a razão da existência inicial da matéria. E voltamos à mesma: quem a criou? E porquê? E para quê? Para mero comprazimento? Para se divertir observando as consequências da criação? A Cosmologia é uma ciência profunda e exacta nas suas formulações matemáticas, mas está longe de poder explicar a natureza última da Criação e os seus desígnios. Voltarei ao assunto um destes dias, possivelmente, porque falta tentar perscrutar as razões da criação de todos os seres vivos e, especialmente, a do Homem. Àparte o aspecto ontológico, entraremos então nas teorias do creacionismo e do evolucionismo.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
quarta-feira, 15 de abril de 2009
The Mirror has Two Faces - Sinopse
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Este filme de Barbra Streisand (1996) realizado por ela própria, é uma curiosa história de um amor que o personagem masculino do casal (de nome Gregory Larkin) pretende platónico, definindo-o à partida como tal. Esta personagem, representada pelo actor Jeff Bridges, professor de matemática na Universidade de Columbia, propõe casamento a Rose Morgan, professora de literatura inglesa, também na Universidade de Columbia, representada por Barbra Streisand, uma professora cheia de vitalidade e discurso atractivo, que prende a atenção dos seus alunos (ao contrário do que acontece nas aulas de Matemática de Gregory... que um dia resolveu ir assistir a uma aula dela e fica impressionado e fascinado). Contudo, na sua proposta, Gregory põe ingenuamente como condição que não haja sexo durante o casamento. Diz ele: "Porque razão terá forçosamente de haver sexo durante um casamento, quando a vida tem tantos outros importantes motivos de interessse que podem unir dois seres humanos, tanta matéria interessante de conversa a preenchê-la, ou que a pode preencher? Rose, a princípio incrédula, acaba por admitir a ideia porque sente uma grande simpatia por Gregory. O casamento realiza-se, mas a situação mantém-se. A mãe de Rose (desempenhada por Lauren Bacall) vai perguntando à filha: "Então? Ele ainda não te tocou?" "Não, mas estamos a viver uma relação interessante, mãe. Tenha calma". A história desenro-la-se e, a certa altura, Rose decide que não está realmente a viver uma vida conjugal normal. Depois de uma tentativa falhada de relação sexual com Gregory, resolve sair de casa e regressar à sua casa materna, enquanto Gregory dormia. Ela - que se vestia sempre desajeitada e modestamente - acaba por resolver aprimorar-se no vestuário: vestidos mais modernos e mais justos, saias mais curtas, decotes um tanto provocantes, cabeleira mais vistosa. Além disso, pintura facial mais arrojada também. Quando Gregory acorda e descobre que Rose não está em casa, entra em pânico. Seguem-se várias cenas com tentativas infrutíferas deste para falar com Rose ao telefone, que esta recusa com dificuldade. Um dia consegue encontrar-se com ela e fica abismado com a mulher tão transformada que vê diante de si. Preferia a mulher por quem sentira antes tanto afecto. Abreviando: Gregory entra em depressão e desespero e - numa noite em que, mais uma vez, não consegue falar ao telefone com Rose - resolve ir directamente a casa dela. O porteiro não o deixa entrar no prédio e então Gregory põe-se a gritar por Rose a meio da rua, apesar do adiantado da hora. É o escândalo. A vizinhança assoma às janelas. Rose resolve ceder e vem ter com Gregory à rua. Aí compreende definitivamente que o seu amor por Gregory supera todas as contingências e limitações. Finalmente exprime-o abraçando-o e beijando-o. Um dos vizinhos é um tenor que se põe a cantar - recorrendo a potentes décibeis - uma área de uma ópera de Puccini que tem a ver com as paixões e o amor. O filme conclui com os dois protagonistas principais reconciliados e decididos a viver aquele estranho contrato matrimonial...
Links: http://www.imdb.com/title/tt0117057/
http://en.wikipedia.org/wiki/The_Mirror_Has_Two_Faces
e
http://en.wikipedia.org/wiki/The_Mirror_Has_Two_Faces
O DVD não se encontra já à venda em Portugal. Consegui obtê-lo há 2 semanas por gentileza do filho de uma colega - que comprou em Bristol a versão falada em inglês/americano - Bristol onde ensina na respectiva Universidade (e obviamente por gentileza da sua mãe). Pode importar-se, por exemplo, da Holanda, mas dobrado em holandês. Conforme se diz no texto de um dos links, este argumento tem sido acusado por alguns de ser uma espécie de autobiografia egocêntrica de Barbra Streisand. Teve um grande êxito inicialmente, mas as receitas de bilheteira acabaram por não cobrir os custos de produção, do que resultou um fracasso financeiro porque o público americano deixou de aderir a ele a partir de certa altura. No entanto, não deixa de ser um filme com duas interpretações extraordinárias e um argumento muito invulgar.
domingo, 5 de abril de 2009
Nos últimos tempos tenho pensado bastante em Dostoievsky
Nos últimos tempos tenho pensado amiúde em Dostoievsky por causa da personagem que dá o título a uma das suas mais notáveis e famosas obras. Porquê? Por razões privadas. Por acontecimentos recentes que me têm feito meditar acerca de inexplicáveis opções súbitas que quase todo e qualquer ser humano decide tomar em certas ocasiões da sua vida, sem suficiente meditação prévia, mais movido pela erupção de emoções que considera irreprimíveis do que por motivos racionais devidamente ponderados. Há sentimentos ou emoções que se exprimem inopinadamente em certos momentos e são genuínos e puros - embora incongruentes, lesivos de direitos adquiridos e lesivos da tranquilidade e até da saúde psíquica de terceiros - mas nesses momentos há qualquer coisa de transcendente (e eu creio na transcendência) e indefinível que se interpõe. Consequência: tais actos resultam em idiotice... O que dói depois é que o mal está feito e não parece poder ter reparação humana. Sentimentos de amizade pura e sincera são por vezes interpretados pelas pessoas alvo deles de modo inesperado, atribuindo-se-lhes intenções que nunca existiram, o que faz parecer que tudo fica irremediável. Para que remediável fosse, seria necessária da sua parte uma postura flexível e de abertura ao diálogo aberto e franco, e ao esclarecimento mútuo. Postura que frequentemente não existe. Estas referências superficiais - como não poderiam deixar de o ser e não deixarão de o ser - fazem lembrar um pouco alguns dos argumentos de certas tragédias gregas ... mas felizmente nada têm a ver com elas. Infantilidades à parte, os factos em si reduzem-se a comuns episódios humanos, como tantos que acontecem por esse mundo e por esses tempos afora. Claro que é porém sempre triste perder a amizade, que se sentia simples, verdadeira e pura, de um ser humano que, frequentemente, até já era considerado quase como fraterno. Não é bem o mundo que desaba..., não é bem um sismo como o de ontem em Itália. É, suponho, apenas um abalo de terra de escala reduzida... Em casos deste quilate espera-se que tudo acabará por se esbater e parecer bem longínquo dentro de algum tempo. Restarão as memórias, apesar de saturadas de penoso significado. Com toda a sinceridade, num caso assim, a quem tenha sido parte activa, apenas resta desejar toda a felicidade a quem se tenha sentido lesado por episódio de tal natureza. Pouco mais sobrará do que o silêncio, se a parte lesada assim o preferir. Sobrará ao menos a fraternidade?
domingo, 29 de março de 2009
A horrível tragédia dos judeus na Alemanha Nazi de Hitler
A propósito desta horrível tragédia há milhões de seres humanos que se interrogam, e sempre se interrogarão, sobre os motivos da distração divina que, tudo o indica, não escutou as desesperadas preces daqueles - os internados e suas famílias, por exemplo - que sabiam que, a exemplo das cenas a que tinham assistido anteriormente, viriam também a ser conduzidos mais tarde, à força e sem qualquer contemplação, para as câmaras de gás hitlerianas de Auschwitz e de Buchenwald (entre outras). E ao fazerem simples reflexões, a que conclusão chegarão os que me lêem? Os nossos espíritos não podem deixar de se interrogar sobre o derradeiro SENTIDO da existência humana, e também sobre o valor que o Criador parece atribuir-nos. Valeram de algo aqueles milhares de fervorosas preces que aqueles seres humanos, inocentes judeus, crianças e adultos, fizeram pela sua salvação física e para não passarem por aquele horrível transe? Pela minha parte, sai abalado destas reflexões um elementar conceito chamado FÉ.
M.C.
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A chacina dos judeus,
a fé e a presença de Deus
segunda-feira, 16 de março de 2009
segunda-feira, 9 de março de 2009
Assalto à Caixa Geral de Depósitos de Alfragide
É notícia do dia (9 de Março de 2009)o assalto ocorrido pelas 11H00 da manhã à Agência da "Caixa Geral de Depósitos" de Alfragide, na Quinta Grande, Alfragide Norte. Consta que é o segundo assalto a esta agência - que abriu há cerca de 2 anos. O curioso foi a forma como, pelo menos alguns telejornais, deram a notícia: "Em Alfragide, localidade dos arredores de Lisboa, foi hoje assaltada a Agência da "Caixa Geral de Depósitos". Os assaltos e actos violentos nesta localidade têm sido fequentes e vai sendo grande a insegurança dos respectivos habitantes. Além do Banco, já foi assaltada uma Farmácia e a Papelaria por diversas vezes." (estes últimos assaltos ocorreram de facto há mais de 2 a 3 anos). Acresce que Alfragide possui desde há poucos meses uma nova, moderna e excelente Esquadra de Polícia.
Ora, quem vive aqui há 21 anos, não sente a insegurança mencionada, que faz logo pensar no que se passa no Bairro próximo da Cova da Moura. A localidade de Alfragide é constituída por duas áreas distintas: Alfragide Norte, a mais recente - ou Urbanização da Quinta Grande - e Alfragide Sul, onde existem as célebres e conhecidas Torres de Apartamentos do Arquitecto Conceição e Silva. Esta localidade (Norte e Sul) já possui cerca de 10 000 habitantes, números redondos. Alfragide é "desafogada, limpa, pacata, habitada por população da classe média ou média-alta e nada tem que ver com outras localidades da periferia de Lisboa. Da SIC disseram-me que quando aqui vêm à noite "têm de vir com um carro da polícia atrás porque há garotos, adolescentes e outros elementos que atiram sobre os carros deles garrafas de cerveja partidas....". Morei antes (de há 21 anos para trás e durante 18 anos) na Rua dos Jerónimos, em Belém, quase em frente ao Estádio do Restelo e devo dizer que, aí sim: quando havia jogos de futebol, os desacatos na rua eram por vezes de fazer tremer as pedras da calçada. E estávamos em Belém/Restelo. Pedradas com pedras arrancadas das ruas ou dos passeios, carros danificados com essas pedras, enorme sujidade, agressões entre cliques e claques dos clubes em confronto, gritaria até bem depois do final dos jogos nocturnos, etc. Alfragide, ao pé daquela área de Lisboa, é um Éden. Os senhores jornalistas, quando fazem "sondagens" breves e apressadas em qualquer local, deveriam ter em conta que não é com "sondagens" dessas que se podem tirar conclusões seguras e definitivas, deixando com isso ficar mal vista uma localidade que, pelo menos até agora, não possui a insegurança apregoada e sugerida (P.S. - Não sou construtor civil nem tenho aqui quaisquer interesses imobiliários como vendedor... ou promotor de vendas. Apenas sou proprietário de um apartamento também localizado em local muito tranquilo de Alfragide Norte.
Ora, quem vive aqui há 21 anos, não sente a insegurança mencionada, que faz logo pensar no que se passa no Bairro próximo da Cova da Moura. A localidade de Alfragide é constituída por duas áreas distintas: Alfragide Norte, a mais recente - ou Urbanização da Quinta Grande - e Alfragide Sul, onde existem as célebres e conhecidas Torres de Apartamentos do Arquitecto Conceição e Silva. Esta localidade (Norte e Sul) já possui cerca de 10 000 habitantes, números redondos. Alfragide é "desafogada, limpa, pacata, habitada por população da classe média ou média-alta e nada tem que ver com outras localidades da periferia de Lisboa. Da SIC disseram-me que quando aqui vêm à noite "têm de vir com um carro da polícia atrás porque há garotos, adolescentes e outros elementos que atiram sobre os carros deles garrafas de cerveja partidas....". Morei antes (de há 21 anos para trás e durante 18 anos) na Rua dos Jerónimos, em Belém, quase em frente ao Estádio do Restelo e devo dizer que, aí sim: quando havia jogos de futebol, os desacatos na rua eram por vezes de fazer tremer as pedras da calçada. E estávamos em Belém/Restelo. Pedradas com pedras arrancadas das ruas ou dos passeios, carros danificados com essas pedras, enorme sujidade, agressões entre cliques e claques dos clubes em confronto, gritaria até bem depois do final dos jogos nocturnos, etc. Alfragide, ao pé daquela área de Lisboa, é um Éden. Os senhores jornalistas, quando fazem "sondagens" breves e apressadas em qualquer local, deveriam ter em conta que não é com "sondagens" dessas que se podem tirar conclusões seguras e definitivas, deixando com isso ficar mal vista uma localidade que, pelo menos até agora, não possui a insegurança apregoada e sugerida (P.S. - Não sou construtor civil nem tenho aqui quaisquer interesses imobiliários como vendedor... ou promotor de vendas. Apenas sou proprietário de um apartamento também localizado em local muito tranquilo de Alfragide Norte.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Graças à constante perscrutação noticiosa da nossa boa amiga Odete Pinto, recebemos ontem, 24/02,esta "esperançosa" notícia. De facto, bem preciso seria que os "gananciosos cordeirinhos financeiros" que consomem praticamente toda a sua vida quotidiana a realizar operações de investimentos bolsistas de curto prazo, isto é, sem verdadeira intenção de investirem nesta ou naquela empresa para consolidarem o seu - delas - activo financeiro e, consequentemente, a sua solidez económica, contribuindo desse modo para o seu verdadeiro desenvolvimento económico, passassem a ser mais estreitamente controlados também fiscalmente. Actualmente, o seu único objectivo não passa do estreito horizonte dos seus lucros próprios de curto ou curtíssimo prazo... e os objectivos mais globais da economia, ou até a consolidação económica das tais empresas onde investem a curto prazo passa-lhes geralmente ao lado. Com pequenas diferenças, podem considerar-se aqueles seus investimentos como os dos jogadores de roleta nos casinos... Eis pois, a seguir, as GOOD NEWS !!!
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Os membros europeus do G-20 decidiram em 21 de Fev, em Berlim, propor a criação de uma nova arquitectura financeira internacional, face à crise económica e financeira e às suas origens, na Cimeira do Grupo marcada para 2 de Abril, em Londres. Uma das medidas passa pelo combate aos “paraísos fiscais”.
"Estamos convencidos de que, em conjunto, poderemos resolver a crise, e que a União Europeia dará o seu contributo", disse em conferência de imprensa, no final dos trabalhos, a anfitriã da Cimeira, a chanceler alemã Ângela Merkel.
A chefe do governo alemão anunciou que os países europeus do G-20 advogarão em Londres um controlo efectivo de todos os produtos e mercados financeiros, e também dos chamados fundos Hedge, altamente especulativos, e das actividades das agências de notificação financeira. Os detalhes do tipo de controlo a exercer, no entanto, "terão ainda de ser discutidos", acrescentou Merkel.
A chanceler anunciou ainda que os países europeus do G-20 querem combater os chamados "paraísos fiscais" e as zonas económicas pouco transparentes, através da criação de sanções.
Até 2 de Abril deverão ser elaboradas listas "para tornar claro quem se nega a aceitar a cooperação internacional", advertiu a chanceler alemã.
A proposta de Berlim para criar uma Carta Global da Economia sustentável, que incluía princípios éticos para a actividade de todos os estados, mereceu o apoio dos restantes países europeus do G-20, e deverá ser debatida também na Cimeira de Londres, e mais tarde na Cimeira do G-8, em Itália.
O primeiro-ministro britânico Gordon Brown, depois de agradecer a iniciativa da sua homóloga germânica de promover a Cimeira em Berlim, sublinhou que "deve ser dada toda a prioridade às preocupações das pessoas que têm hipotecas de casas para pagar, às pessoas que têm medo de perder os empregos e às pessoas que precisam de arranjar capital e não sabem como".
O presidente francês Nicolas Sarkozy, por seu turno, afirmou que a Cimeira do G-20 em Londres "é a última hipótese", e os dirigentes mundiais "não podem permitir que seja um fracasso". Sarkozy referiu ainda que a regulação do sistema financeiro mundial sem recurso a sanções "não é possível", e lembrou que, para alguns, a condenação dos "paraísos fiscais" nem sempre foi um dado adquirido.
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, começou por dizer que os europeus do G-20 "estão decididos a que a Cimeira de Londres para discutir uma nova arquitectura financeira mundial "seja um êxito", lembrando que se trata de um processo indicado pela União Europeia no ano passado.
Por outro lado, surgiu também na edição europeia de 16 de Fevereiro de 2009 da revista "TIME", na página 37, um artigo com o seguinte título "GLOBAL BUSINESS - FINANCE - MANUFACTURING - TECHNOLOGY - TRADE - MANAGEMENT - MARKETS" - "GLOBAL ECONOMY - THE GREAT FALL" (a propósito do Fórum Económico de DAVOS). Infelizmente, por razões de Copyright, não o posso transcrever aqui. (Seria também muito extenso). É bom que o leia quem o puder ler.
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Os membros europeus do G-20 decidiram em 21 de Fev, em Berlim, propor a criação de uma nova arquitectura financeira internacional, face à crise económica e financeira e às suas origens, na Cimeira do Grupo marcada para 2 de Abril, em Londres. Uma das medidas passa pelo combate aos “paraísos fiscais”.
"Estamos convencidos de que, em conjunto, poderemos resolver a crise, e que a União Europeia dará o seu contributo", disse em conferência de imprensa, no final dos trabalhos, a anfitriã da Cimeira, a chanceler alemã Ângela Merkel.
A chefe do governo alemão anunciou que os países europeus do G-20 advogarão em Londres um controlo efectivo de todos os produtos e mercados financeiros, e também dos chamados fundos Hedge, altamente especulativos, e das actividades das agências de notificação financeira. Os detalhes do tipo de controlo a exercer, no entanto, "terão ainda de ser discutidos", acrescentou Merkel.
A chanceler anunciou ainda que os países europeus do G-20 querem combater os chamados "paraísos fiscais" e as zonas económicas pouco transparentes, através da criação de sanções.
Até 2 de Abril deverão ser elaboradas listas "para tornar claro quem se nega a aceitar a cooperação internacional", advertiu a chanceler alemã.
A proposta de Berlim para criar uma Carta Global da Economia sustentável, que incluía princípios éticos para a actividade de todos os estados, mereceu o apoio dos restantes países europeus do G-20, e deverá ser debatida também na Cimeira de Londres, e mais tarde na Cimeira do G-8, em Itália.
O primeiro-ministro britânico Gordon Brown, depois de agradecer a iniciativa da sua homóloga germânica de promover a Cimeira em Berlim, sublinhou que "deve ser dada toda a prioridade às preocupações das pessoas que têm hipotecas de casas para pagar, às pessoas que têm medo de perder os empregos e às pessoas que precisam de arranjar capital e não sabem como".
O presidente francês Nicolas Sarkozy, por seu turno, afirmou que a Cimeira do G-20 em Londres "é a última hipótese", e os dirigentes mundiais "não podem permitir que seja um fracasso". Sarkozy referiu ainda que a regulação do sistema financeiro mundial sem recurso a sanções "não é possível", e lembrou que, para alguns, a condenação dos "paraísos fiscais" nem sempre foi um dado adquirido.
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, começou por dizer que os europeus do G-20 "estão decididos a que a Cimeira de Londres para discutir uma nova arquitectura financeira mundial "seja um êxito", lembrando que se trata de um processo indicado pela União Europeia no ano passado.
Por outro lado, surgiu também na edição europeia de 16 de Fevereiro de 2009 da revista "TIME", na página 37, um artigo com o seguinte título "GLOBAL BUSINESS - FINANCE - MANUFACTURING - TECHNOLOGY - TRADE - MANAGEMENT - MARKETS" - "GLOBAL ECONOMY - THE GREAT FALL" (a propósito do Fórum Económico de DAVOS). Infelizmente, por razões de Copyright, não o posso transcrever aqui. (Seria também muito extenso). É bom que o leia quem o puder ler.
sábado, 21 de fevereiro de 2009
Insuspeitados desassossegos
Subitamente surgem na vida de pacatos cidadãos insuspeitados desassossegos provenientes sabe-se lá bem de onde. Alguns deles são até obviamente inconsequentes, incongruentes e extremamente surpreendentes para o próprio e para os que por ele são afectados. Qual o seu objectivo, qual o seu desiderato, qual a origem do seu mistério? Suprema incógnita. Desde a Mitologia Grega até à presente literatura, os relatos são infindos. Grande parte deles revela sentimentos puros de inusitada amizade, de afeição desinteressada e súbita, de generosidade e de simpatia singular entre seres humanos. Quem crê em fenómenos transcendentes procura neles a sua causa e razão. Quem neles não crê, apenas vê neles manifestações terrenas, simples e incomplexas, vulgares expoentes da alma humana.
Resta aos primeiros prosseguir na sua crença. E, possivelmente, aos segundos, apenas resta gracejar com a crença dos primeiros. To believe or not to believe... that's the question.
Resta aos primeiros prosseguir na sua crença. E, possivelmente, aos segundos, apenas resta gracejar com a crença dos primeiros. To believe or not to believe... that's the question.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
O labirinto do "FREEPORT"
Quanto ao labirinto do "FREEPORT", verdadeiro labirinto quase indecifrável, aguardemos os resultados das diligências judiciais. Necessário é que elas sejam rápidas para não vivermos neste desassossego de controvérsias para aqui, controvérsias para ali. Do que toda a gente suspeita - menos os néscios - é da coincidência de o caso ressurgir em ano de eleições legislativas. É mais do que evidente que há poderoso plano bem elaborado por detrás da coincidência. Todos os pretextos servem: cobardia, maledicência, falsos-testemunhos, etc. etc. etc. Aguardemos, pois, a que conclusões irá agora chegar a justiça, já que anteriormente o caso foi "arquivado" por falta de provas concludentes e fiáveis. Necessário é, repito, que a justiça funcione com prontidão. No nosso país isso é raro, infelizmente.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Glenn Miller Orchestra
Enquanto os Spitfires ingleses combatiam os Messerschmidts alemães, a orquestra de Glenn Miller tocava para os soldados americanos e ingleses nas frentes de combate. Infelizmente, durante uma das viagens de avião para actuar perante as tropas americanas em França, durante a II Guerra Mundial, o avião de Miller desapareceu durante uma tempestade e o seu corpo nunca foi encontrado.
http://www.glennmillerorchestra.com/
Aqui podem escutar uma das mais famosas interpretações desta Orquestra:
http://tuxjunction.net/video75-glennmiller-kalamazoo.htm
http://www.glennmillerorchestra.com/
Aqui podem escutar uma das mais famosas interpretações desta Orquestra:
http://tuxjunction.net/video75-glennmiller-kalamazoo.htm
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Texto da carta de 1943, de Lord Illife, Chairman of the Appeal, ST. JAMES Palace, London
THE DUKE OF GLOUCESTER'S RED CROSS
AND ST. JOHN FUND
Chairman of the Appeal ST. JAMES'S PALACE
THE LORD ILLIFE, C.B.E. LONDON, S.W. 1
SECRETARY - OVERSEAS SECTION Telephone: ABBEY 4781
MRS. G. I. SWAN
REF./O.S./I/MK 26th. May, 1943
Dear Senhor Abreu,
As Chairman of the Appeal Committee of the Duke of Gloucester's Red Cross and St. John Fund, it is my privilege to acknowledge the receipt of a gift of £209.7.6 (the sterling equivalent of Ags. 20,520.00) sent by His Majesty's Vice-Consul in Lobito.
In a covering letter Mr. Williams explained that this very substantial sum was raised by raffling a model Spitfire which you most generously offered for sale on behalf of the Red Cross. His Royal Highness gratefully recognises and appreciates the spirit of sympathy and goodwill which prompted you to sacrifice this valuable and treasured possession to further the cause of the British Red Cross, and he has directed me to convey to you his personal and most cordial thanks for the help which you have thus given to the needs of the sick and wounded, prisoners of war, air raid victims, and all those who have suffered as a result of this present conflict.
I should like, if I may, to take this opportunity of expressing my profound admiration for your extremely generous gesture and to thank you on behalf of the Executive Committee of this Fund and all who will benefit by your generosity.
Yours sincerely,
signed : The Lord Illife
Senhor Mario da Costa Marques de Abreu
c/o His Majesty's Vice-Consul,
British Vice-Consulate,
Lobito,
Portuguese West Africa
The above Fund is being raised on behalf of The War Organisation of The British Red Cross Society and the Order of St. John of Jerusalem. Registered under the War Charities Act, 1940
AND ST. JOHN FUND
Chairman of the Appeal ST. JAMES'S PALACE
THE LORD ILLIFE, C.B.E. LONDON, S.W. 1
SECRETARY - OVERSEAS SECTION Telephone: ABBEY 4781
MRS. G. I. SWAN
REF./O.S./I/MK 26th. May, 1943
Dear Senhor Abreu,
As Chairman of the Appeal Committee of the Duke of Gloucester's Red Cross and St. John Fund, it is my privilege to acknowledge the receipt of a gift of £209.7.6 (the sterling equivalent of Ags. 20,520.00) sent by His Majesty's Vice-Consul in Lobito.
In a covering letter Mr. Williams explained that this very substantial sum was raised by raffling a model Spitfire which you most generously offered for sale on behalf of the Red Cross. His Royal Highness gratefully recognises and appreciates the spirit of sympathy and goodwill which prompted you to sacrifice this valuable and treasured possession to further the cause of the British Red Cross, and he has directed me to convey to you his personal and most cordial thanks for the help which you have thus given to the needs of the sick and wounded, prisoners of war, air raid victims, and all those who have suffered as a result of this present conflict.
I should like, if I may, to take this opportunity of expressing my profound admiration for your extremely generous gesture and to thank you on behalf of the Executive Committee of this Fund and all who will benefit by your generosity.
Yours sincerely,
signed : The Lord Illife
Senhor Mario da Costa Marques de Abreu
c/o His Majesty's Vice-Consul,
British Vice-Consulate,
Lobito,
Portuguese West Africa
The above Fund is being raised on behalf of The War Organisation of The British Red Cross Society and the Order of St. John of Jerusalem. Registered under the War Charities Act, 1940
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Desassossegos há vários (e não apenas económicos...)
É verdade. Na vida das criaturas que somos, desassossegos há vários, de vária natureza, e não apenas os económicos. Nessas ocasiões faz bem à alma escutar, por exemplo, este famoso trecho musical de Rachmaninoff que é o seu Concerto nº 2 para piano e orquestra. Se clicarem sobre a imagem, abre-se outra. Então cliquem sobre a frase "This is a video response to Kissin -Rachmaninov piano concerto n.2, I. Moderato (part1) - Aqui a imagem é outra, mas o concerto é o mesmo e a qualidade sonora é bem melhor.
Também podem ouvir aqui, no YouTube, uma interpretação original de "ARABESQUE" de Claude Debussy:
Espero que, após estas escutas, se desvaneça o eventual desassossego de alguns de vós. Foi essa a intenção dos seus inspirados compositores.
Também podem ouvir aqui, no YouTube, uma interpretação original de "ARABESQUE" de Claude Debussy:
Espero que, após estas escutas, se desvaneça o eventual desassossego de alguns de vós. Foi essa a intenção dos seus inspirados compositores.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Qual a razão do título deste blogue?
A razão do título é simples: desde a mais remota antiguidade que a vida da Humanidade se vem complexando... Desde a simples sociedade meramente pastoril em que pequenos agregados familiares viviam tranquilamente a passagem dos dias, apenas desassossegados por vezes pelas súbitas iras da natureza, até, milénios após, às complexas sociedades actuais - competitivas até mais não, repletas de contradições, de querelas e de angústias - como é a presente, informatizada, robotizada, globalizada a vários níveis e movida muitas vezes pela corrupção e pela ganância sem limites, em que o esquema tradicional da existência de postos de trabalho para toda a gente, foi desaparecendo e criando desassossego e angústias que se vêm acumulando. Não constitui isto qualquer novidade. A actual crise financeira, com terríveis consequências económicas, está a levar muita gente à desesperança. Novos esquemas de organização da sociedade - mais humanos, mais à escala do Homem - vão ter de ser inventados. Já há quem se esteja a dedicar a isso com imaginação. Há depois outras inquietudes menos terrenas: são as inquietudes das eternas interrogações metafísicas. De onde viemos, qual o profundo objectivo da nossa vinda para aqui, que esquema está por detrás de tudo? Estaremos sós no Universo? Pergunta a que muitos pensadores respondem que não, pois não faria qualquer sentido Universo tão vasto para a existência de apenas esta forma de criaturas. Enfim; estes e outros desassossegos - não apenas desassossegos mas também perspectivas de esperança em muito diversas áreas da vida Humana, é o que me proponho abordar neste blogue ao sabor das oportunidades . "A inspiração chega de formas imprevisíveis" disse um dia Fernando Pessoa.
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