Esta profunda crise em que estamos todos mergulhados e que ninguém ainda sabe bem onde nos vai conduzir e como sair dela, está a levar muita gente ao desespero, obviamente com razão. São famílias inteiras no desemprego, com as consequências que daí advêm, são governos a diminuírem ou a eliminarem ajudas de carácter social (subsídios de desemprego, saúde, ensino, etc.), são empresas na insolvência ou mesmo na falência, e por aí adiante. Tudo isto com consequências pesadas, primeiro no bem-estar de milhares de cidadãos e de famílias, e simultaneamente na economia dos países e nas suas finanças, entre as quais, obviamente, a menor cobrança de impostos devido ao desemprego e à falência de empresas, com a consequente maior fragilidade financeira dos respectivos Estados. Uma espécie de "pescadinha de rabo na boca"... Os empréstimos externos, a que os países têm vindo constantemente a recorrer, não são evidentemente solução para esta situação. Assim como nenhum indivíduo pode viver digna e eternamente de empréstimos, também nenhum Estado, nenhum país, o pode. Cada vez se irá afundando mais na sua debilidade. A óbvia solução está no incremento da produção interna e na exportação dos produtos produzidos, até que o saldo importações/exportações fosse positivo. Seria isso uma forma de diminuir progressivamente a sua dívida externa. Contudo, os juros cobrados, muitas vezes, se não sempre, com taxas demasiado elevadas e sem qualquer noção das realidades actuais, apenas conduzem ao agravamento interminável da situação dos devedores... . É pois necessário renegociar as taxas e os prazos de pagamento. Se assim não for, todos perdem: devedores e credores
O incremento da produção interna dos países em crise económica e financeira, do seu PIB, é porém coisa para demorar anos e anos. E isso, o tal incremento, naquilo que nos toca, por diversas razões não nos está muito na vocação... salvo muito raras e honrosas excepções. Assim sendo, que o Senhor e a Senhora de Fátima nos amparem.
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
quinta-feira, 23 de junho de 2011
O Equilíbrio Corpo Espírito
Debrak Chopra e o equilíbrio Corpo/Espírito
Houve tempos em que li vários livros que aqui tenho sobre filosofia hindu. Foi lá pelos anos 60/70. Nessa ocasião também li com muito interesse certos livros sobre os possíveis significados profundos da vida de todos nós, alguns da Helena Blavatsky. O que significa isto TUDO em que estamos inseridos? Porque foram criados os seres vivos deste planeta (animais e vegetais), e os prováveis seres de outros planetas deste universo em que vivemos? Qual o objectivo final? Quem teve essa ideia, esse desejo? Para quê? E afinal, porque foi criado o próprio Universo? Não basta dizer que isso se deveu a um simples fenómeno físico, o Big-Bang, a explosão inicial de matéria concentrada, comprimida, que originou a expansão dessa matéria Se havia matéria comprimida, concentrada, é porque já tinha havido matéria que antes não estava comprimida, concentrada, e à qual deveria ou poderia corresponder outro Universo. E de onde veio essa matéria? Há cientistas que dizem que parece haver outros Universos paralelos ao nosso. E que provavelmente serão habitados por seres vivos semelhantes ou muito diferentes de nós. Esses seres podem até ser muito mais inteligentes e terem tido uma origem muito mais remota. E possuírem uma maior percentagem de espírito do que de matéria. Com as consequências que daí advirão. Faz algum sentido.
Voltando ao início: qual o verdadeiro e profundo objectivo de nos terem criado? Ou seremos de geração espontânea? E a tragédia é que, quem nos criou (chamem-lhe os nomes que lhe queiram chamar, designem-o como quiserem), alguns anos depois de individualmente nos ter criado destrói-nos implacavel e friamentemente. E será que já desistimos de procurar a razão deste mistério? Porque desistimos? Porque nos foi fechada na cara, com grande estrondo, a porta que conduziria à decifração do segredo! É caso para dizer que a nossa existência - dados estes factos - não faz sentido. É um mero acidente molecular, dependente das apetências do Criador. Isto se pensarmos em termos mais ou menos profundos. Se pensarmos em termos superficiais, achamos que faz muito sentido: referencia-mo-nos a um Criador (não sabemos quem é, ou o que é, mas depreendemos que deve haver algum... apesar de invisível). Ele são os nossos filhos, ele são os demais parentes que nos rodeiam, ele é o nosso emprego (quando existe...), ele são as nossas férias na praia ou no campo, ele são as nossas viagens, ele é a competição com os demais, como no futebol, aqui tão apreciado, etc. etc. etc. É isso que acontece quando não elevamos os olhos para o infinito céu, ansiando por perscrutarmos a sua imensidão, tentando adivinhar o que por lá vai, e apenas nos ocupamos com o que vemos a... poucos passos do nosso nariz. É assim que gastamos a maior parte da nossa vida. Disfarçando - ou nem isso - que não desconfiamos do Mistério. Fazendo de conta e ocupando-nos apenas com as banalidades do dia-a-dia! Empatando o tempo que nos falta para passarmos desta para melhor...
Se calhar é isso mesmo que Ele quer... Que Ele nos valha, o tal Criador em que se ancoram os que recorrem à Fé. E a Fé não é o mesmo que Razão. A Fé está no íntimo de cada um e só cada um sabe porque a tem e porque acredita tanto onde a foi buscar. A Razão baseia-se na Lógica. Mesmo que o Criador exista, a maior parte do tempo - se não sempre - parece não nos escutar. A todos nós, mas especialmente aos que mais sofrem sem saberem porquê. E actualmente ainda mais estranha é a sua aparente ausência e o seu silêncio. Pesado silêncio!! E aos que me venham dizer que os males do mundo apenas se devem a nós próprios, à poluída e pecaminosa Humanidade, respondo: e, por exemplo, porque morre às vezes de mortes horríveis (doenças cancerosas, por exemplo) um bebé há pouco nascido? Que males praticou ele? Que pecados cometeu a pobre criança? Onde estava o Criador que não viu a cena? E onde estava Ele quando os nazis praticaram todas as suas crueldades e barbaridades, até sobre crianças? E em tantas outras circunstâncias e eventos? Silencioso...
Sim; soube entretanto que Voltaire disse o mesmo. Estou bem acompanhado.
Houve tempos em que li vários livros que aqui tenho sobre filosofia hindu. Foi lá pelos anos 60/70. Nessa ocasião também li com muito interesse certos livros sobre os possíveis significados profundos da vida de todos nós, alguns da Helena Blavatsky. O que significa isto TUDO em que estamos inseridos? Porque foram criados os seres vivos deste planeta (animais e vegetais), e os prováveis seres de outros planetas deste universo em que vivemos? Qual o objectivo final? Quem teve essa ideia, esse desejo? Para quê? E afinal, porque foi criado o próprio Universo? Não basta dizer que isso se deveu a um simples fenómeno físico, o Big-Bang, a explosão inicial de matéria concentrada, comprimida, que originou a expansão dessa matéria Se havia matéria comprimida, concentrada, é porque já tinha havido matéria que antes não estava comprimida, concentrada, e à qual deveria ou poderia corresponder outro Universo. E de onde veio essa matéria? Há cientistas que dizem que parece haver outros Universos paralelos ao nosso. E que provavelmente serão habitados por seres vivos semelhantes ou muito diferentes de nós. Esses seres podem até ser muito mais inteligentes e terem tido uma origem muito mais remota. E possuírem uma maior percentagem de espírito do que de matéria. Com as consequências que daí advirão. Faz algum sentido.
Voltando ao início: qual o verdadeiro e profundo objectivo de nos terem criado? Ou seremos de geração espontânea? E a tragédia é que, quem nos criou (chamem-lhe os nomes que lhe queiram chamar, designem-o como quiserem), alguns anos depois de individualmente nos ter criado destrói-nos implacavel e friamentemente. E será que já desistimos de procurar a razão deste mistério? Porque desistimos? Porque nos foi fechada na cara, com grande estrondo, a porta que conduziria à decifração do segredo! É caso para dizer que a nossa existência - dados estes factos - não faz sentido. É um mero acidente molecular, dependente das apetências do Criador. Isto se pensarmos em termos mais ou menos profundos. Se pensarmos em termos superficiais, achamos que faz muito sentido: referencia-mo-nos a um Criador (não sabemos quem é, ou o que é, mas depreendemos que deve haver algum... apesar de invisível). Ele são os nossos filhos, ele são os demais parentes que nos rodeiam, ele é o nosso emprego (quando existe...), ele são as nossas férias na praia ou no campo, ele são as nossas viagens, ele é a competição com os demais, como no futebol, aqui tão apreciado, etc. etc. etc. É isso que acontece quando não elevamos os olhos para o infinito céu, ansiando por perscrutarmos a sua imensidão, tentando adivinhar o que por lá vai, e apenas nos ocupamos com o que vemos a... poucos passos do nosso nariz. É assim que gastamos a maior parte da nossa vida. Disfarçando - ou nem isso - que não desconfiamos do Mistério. Fazendo de conta e ocupando-nos apenas com as banalidades do dia-a-dia! Empatando o tempo que nos falta para passarmos desta para melhor...
Se calhar é isso mesmo que Ele quer... Que Ele nos valha, o tal Criador em que se ancoram os que recorrem à Fé. E a Fé não é o mesmo que Razão. A Fé está no íntimo de cada um e só cada um sabe porque a tem e porque acredita tanto onde a foi buscar. A Razão baseia-se na Lógica. Mesmo que o Criador exista, a maior parte do tempo - se não sempre - parece não nos escutar. A todos nós, mas especialmente aos que mais sofrem sem saberem porquê. E actualmente ainda mais estranha é a sua aparente ausência e o seu silêncio. Pesado silêncio!! E aos que me venham dizer que os males do mundo apenas se devem a nós próprios, à poluída e pecaminosa Humanidade, respondo: e, por exemplo, porque morre às vezes de mortes horríveis (doenças cancerosas, por exemplo) um bebé há pouco nascido? Que males praticou ele? Que pecados cometeu a pobre criança? Onde estava o Criador que não viu a cena? E onde estava Ele quando os nazis praticaram todas as suas crueldades e barbaridades, até sobre crianças? E em tantas outras circunstâncias e eventos? Silencioso...
Sim; soube entretanto que Voltaire disse o mesmo. Estou bem acompanhado.
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